Que pobre montaria escolhe Nosso Senhor! Talvez nós, envaidecidos, tivéssemos escolhido um brioso corcel. Mas Jesus não se guia por razões meramente humanas, mas por critérios divinos. Assim, neste acontecimento — explica São Mateus — cumpria-se o oráculo do profeta: “Dizei à filha de Sião: Eis que teu rei vem a ti, cheio de doçura, montado numa jumenta, num jumentinho, filho da que leva o jugo. (...)
A Semana Santa nos oferece a ocasião de reviver os momentos fundamentais da nossa Redenção. Mas não esqueçamos que — como escreve São Josemaría — «para acompanharmos Cristo na sua Glória, no fim da Semana Santa, é necessário que participemos antes do seu holocausto, e que nos identifiquemos com Ele, morto no Calvário». Para isso, nada melhor que caminhar de mãos dadas com Maria. Que Ela nos obtenha a graça de que estes dias deixem uma marca profunda nas nossas almas. Que sejam, para cada uma e para cada um, ocasião de aprofundar no Amor de Deus, para poder, assim, mostrá-lo aos outros.
(Fonte: D. Javier Echevarría, prelado do Opus Dei)
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